A proposta de taxação de grandes fortunas, liderada pelo Brasil durante sua presidência do G20 neste ano, depende da cooperação global para alcançar êxito, conforme destacou o embaixador Maurício Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores e representante do G20 no Brasil. Os chamados sherpas, emissários pessoais dos chefes de Estado do grupo, são responsáveis por conduzir as negociações e assegurar o alinhamento das políticas entre as nações.
Lyrio enfatizou que sem uma adesão global, a iniciativa de taxar os 'super-ricos' pode enfrentar obstáculos significativos, dado que a evasão fiscal e a movimentação de capitais para jurisdições com impostos mais baixos poderiam minar os esforços isolados de qualquer país. Por isso, a colaboração internacional é vista como essencial para a eficácia e implementação bem-sucedida dessa medida tributária.
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A taxação das grandes fortunas é um tema que ganha cada vez mais destaque nas discussões globais sobre justiça fiscal e redução das desigualdades econômicas. No entanto, conforme salienta o embaixador, a falta de uma abordagem coordenada em escala mundial poderia limitar os impactos positivos desejados por essa proposta.