Nesta quinta-feira (16), o petróleo fechou em alta, impulsionado por indicadores dos Estados Unidos que fortaleceram o otimismo do mercado após a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) de abril, que veio mais fraco do que o esperado. A consolidação das expectativas por dois cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) em 2024 ajudou o petróleo a repetir a alta de quase 1% da sessão anterior.
O contrato do petróleo WTI, referência americana, com entrega para junho teve alta de 0,76%, fechando a US$ 79,23 por barril. Já o contrato do Brent, referência global, para julho subiu 0,63%, encerrando a US$ 83,27 por barril.
Os resultados mais fracos que o esperado da produção industrial americana em abril e os pedidos semanais de seguro-desemprego contribuíram para o movimento positivo. Junto com a desaceleração do CPI divulgado ontem, esses indicadores aumentaram a confiança do mercado de que o Fed reduzirá os juros de 5,25% a 5,5% para a faixa de 4,75% a 5% até o fim do ano.
Além disso, há expectativas de que o corte de oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) seja estendido na reunião do cartel em 1º de junho. Analistas do banco ANZ consideram mais provável a extensão dos cortes de produção, apontando que, embora os fundamentos sugiram que o mercado poderia lidar com um aumento na produção da Opep+ no segundo semestre, a perspectiva de encerrar os cortes voluntários poderia levar a uma forte venda no mercado futuro.
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Segundo o ANZ, uma prorrogação dos cortes, com possíveis ajustes nos níveis de produção de base dos membros, seria um cenário mais provável, caso a reversão dos cortes pareça muito arriscada.