Os preços do petróleo fecharam o dia em uma faixa estável, com o Brent cotado a US$ 85,11 e o WTI a US$ 82,82. O equilíbrio no mercado reflete a tensão entre as preocupações com o crescimento econômico global e o otimismo dos investidores em relação à possível redução de juros nos EUA.
Investidores demonstram apreensão com a desaceleração das economias chinesa e da zona do euro. A presidente do Banco Central Europeu (BCE) anunciou que a economia da zona do euro deve desacelerar nos próximos trimestres, com a inflação atingindo a meta de 2% apenas no próximo ano. Essa perspectiva de menor crescimento econômico pode reduzir a demanda por petróleo.
Por outro lado, sinais positivos vêm dos EUA, onde autoridades do Federal Reserve (Fed) indicam a proximidade de cortes nos juros. O presidente da distrital de Chicago do Fed, Austen Goolsbee, mencionou que se os próximos dados de inflação forem similares aos recentes, o Fed estará próximo de atingir sua meta de inflação de 2% e iniciar o afrouxamento monetário. Além disso, o diretor do Fed, Christopher Waller, afirmou que o momento do primeiro corte de juros está se aproximando, o que animou os investidores, pois juros mais baixos tendem a aumentar a demanda por petróleo.
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Adicionalmente, o Departamento de Energia dos EUA relatou uma queda de 4,87 milhões de barris nos estoques de petróleo na última semana, inicialmente provocando um aumento nos preços, que foi revertido no fechamento.