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Juros Futuros Sobem com Influência Externa, Relatório Focus e Incertezas Fiscais

Publicado em

17/6/2024

Juros Futuros Sobem com Influência Externa, Relatório Focus e Incertezas Fiscais

Imagem:

Canva

Nesta segunda-feira (17), os juros futuros encerraram o pregão em alta ao longo de toda a estrutura a termo da curva. Esse movimento foi impulsionado pela elevação nos rendimentos dos títulos públicos do Tesouro americano (Treasuries) e pelas persistentes incertezas fiscais no cenário doméstico. Participantes do mercado também destacaram as críticas do Partido dos Trabalhadores (PT) às mudanças nos pisos constitucionais de saúde e educação como um fator de preocupação.

No fechamento, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 subiu de 10,655% para 10,69%; a do DI para janeiro de 2026 avançou de 11,195% para 11,285%; a do DI para janeiro de 2027 passou de 11,52% para 11,59%; e a do DI para janeiro de 2029 aumentou de 11,915% para 11,945%.

Após um período em que o mercado local operou descolado do americano, exibindo piora enquanto as taxas dos Treasuries registravam alívio, os juros futuros voltaram a se alinhar com o exterior. No mesmo horário, o rendimento da T-note de 10 anos subia de 4,228% para 4,286%.

No cenário doméstico, os riscos percebidos sobre a condução da política econômica continuam elevados. As dificuldades da equipe econômica em reduzir as despesas foram acentuadas pelo manifesto do PT contra mudanças nos pisos constitucionais de saúde e educação, gerando desconforto entre os investidores.

A pesquisa Focus, divulgada hoje, também trouxe más notícias. As projeções de inflação para 2025 voltaram a subir, assim como a estimativa mediana da taxa Selic para o fim de 2024 e 2025. A mediana da projeção de IPCA para o próximo ano subiu de 3,78% para 3,80%, enquanto as estimativas de Selic para o fim de 2024 avançaram de 10,25% para 10,50%. A projeção de juros no fim deste ano aumentou de 9,25% para 9,50%.

Esses dados confirmam, em grande medida, a pesquisa publicada pelo Valor nesta segunda-feira. Apenas nove das 132 instituições financeiras consultadas esperam uma redução da Selic na próxima reunião do Copom. Além disso, apenas um quarto dos participantes vê espaço para cortes de juros ainda em 2024.

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No mercado de opções digitais de Copom, a probabilidade de manutenção dos juros nos patamares atuais era de aproximadamente 93%, enquanto a chance de um corte de 0,25 ponto percentual era de 5,9%. Ainda há apostas residuais em um aumento de 0,25 ponto percentual, representando 1,6% das expectativas.

“O cenário externo não ajudou, com os rendimentos dos EUA se ampliando durante toda a sessão. Localmente, a pesquisa Focus do Banco Central também não trouxe boas notícias, com as expectativas de inflação continuando a aumentar. Esses foram os principais fatores para o fraco desempenho dos ativos locais hoje”, afirmou um trader de renda fixa de um banco local.

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