Os juros futuros operam em alta firme no início dos negócios desta quinta-feira, refletindo o estresse contínuo observado nos últimos dias. O humor negativo entre os agentes locais se intensifica diante dos sinais de esgotamento da estratégia do governo de ajustar as contas públicas apenas por meio da arrecadação e da ausência de indicações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre esforços para conter as despesas.
As notícias sobre os ataques internos ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aumentaram ainda mais a percepção de risco fiscal entre os agentes ontem. Por volta das 9h25, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 subia de 10,72% para 10,74%; a do DI para janeiro de 2026 aumentava de 11,325% para 11,415%; a do DI para janeiro de 2027 avançava de 11,71% para 11,805%; e a do DI para janeiro de 2029 saltava de 12,13% para 12,21%. No exterior, o juro da T-note de 10 anos oscilava de 4,323% para 4,302%.