Na última segunda-feira, 22 de abril, os investidores estrangeiros retiraram um total de R$ 805,5 milhões do segmento secundário da B3, a bolsa de valores brasileira, apesar de um leve aumento de 0,36% no Ibovespa no mesmo dia. Esse movimento acentuou o déficit mensal da categoria para R$ 8,88 bilhões, elevando ainda mais o déficit anual, que agora se situa em impressionantes R$ 31,78 bilhões.
Em contraste, os investidores institucionais mostraram um comportamento oposto, injetando R$ 871,5 milhões na bolsa. Essa contribuição significativa impulsionou o superávit mensal desse grupo para R$ 3,65 bilhões e o superávit anual para R$ 5,20 bilhões, refletindo uma confiança contínua desses agentes no mercado acionário brasileiro.
Além disso, os investidores individuais também participaram ativamente, aportando R$ 153,4 milhões na mesma data. Isso ajudou a aumentar seu saldo positivo no mês para R$ 3,02 bilhões e a elevar o superávit acumulado em 2024 para R$ 15,66 bilhões.
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Esses números destacam uma dinâmica interessante na bolsa de valores brasileira, com uma clara divergência entre o comportamento dos investidores estrangeiros e os nacionais, tanto institucionais quanto individuais. A B3 continua sendo um campo de batalha onde diferentes categorias de investidores ajustam suas estratégias em resposta às condições de mercado e expectativas econômicas globais.