A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou um aumento de 0,5% em junho em comparação a maio, alcançando 102,2 pontos. Na comparação anual, o indicador teve uma alta de 5,1%, sendo o terceiro aumento consecutivo.
Dos sete tópicos que compõem o ICF, seis apresentaram crescimento de maio para junho: emprego atual (0,2%), renda atual (1,5%), nível de consumo atual (1,7%), perspectiva profissional (0,5%), perspectiva de consumo (0,9%) e momento para duráveis (0,5%). Apenas o acesso ao crédito permaneceu estável.
Comparado a junho de 2023, houve aumentos em seis dos sete tópicos, destacando-se renda atual (8,2%), nível de consumo atual (8%) e momento para duráveis (13,4%). A única queda foi na perspectiva profissional, que recuou 2,3%.
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A CNC ressaltou que, apesar do resultado positivo, o cenário econômico requer cautela. A necessidade de equilibrar o crédito, a inadimplência e a incerteza no mercado de trabalho influenciam o consumo das famílias, como destacou o presidente da CNC, José Roberto Tadros. A pesquisa mostrou que o aumento na intenção de consumo foi mais intenso entre famílias com renda abaixo de 10 salários mínimos (0,6%) em comparação com aquelas com renda superior a 10 salários mínimos (0,2%).