A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) destacou que a estrutura definitiva de governança do open finance, anunciada pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira (4), representa um "passo importante, mas não o último". Para a entidade, é crucial "continuar buscando uma governança sempre equilibrada, que deve ser acomodada pelas associações e pela criação de uma nova convenção".
Segundo a Febraban, a aproximação entre poder de voto e custeio, uma premissa do BC na definição do modelo, é "uma primeira e assertiva decisão para um maior equilíbrio da estrutura". A entidade complementa: "Entendemos que, dado que o open finance vem apresentando avanços constantes, sua estrutura também deve seguir evoluindo até alcançar uma conformidade adequada em sua governança".
Em relação à ampliação do escopo das instituições obrigadas a participar do compartilhamento de dados no open finance, a Febraban afirma que essa medida é crucial para aumentar "a reciprocidade entre os participantes e o alcance dos benefícios a novos clientes".
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"Com a obrigatoriedade de participação das instituições de conglomerados com mais de 5 milhões de clientes, veremos um acréscimo de cerca de 20 novas instituições no open finance, proporcionando a um número significativo de clientes o acesso aos seus benefícios", conclui a associação.