Os investidores estrangeiros retiraram recursos do segmento secundário da B3 (ações já listadas) em todos os meses do primeiro semestre de 2024. Na sexta-feira, 28 de junho, apesar de terem aportado R$ 606,7 milhões, o déficit mensal da categoria ficou em R$ 4,23 bilhões, elevando o saldo negativo do ano para R$ 40,12 bilhões. Esta retirada contínua de recursos não ocorria desde 2020, quando os saques duraram oito meses consecutivos, de outubro de 2019 a maio do ano seguinte.
O investidor institucional também retirou recursos, sacando R$ 1,30 bilhão na mesma sexta-feira, resultando em um déficit mensal de R$ 1,51 bilhão. No entanto, o superávit anual dessa categoria ainda soma R$ 1,60 bilhão.
Por outro lado, o investidor individual aportou R$ 361,6 milhões no mesmo dia, levando o superávit de junho para R$ 3,57 bilhões e o acumulado de 2024 para R$ 22,76 bilhões. As informações foram divulgadas pela B3.
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As movimentações destacam uma tendência de saída de capital estrangeiro ao longo do primeiro semestre, contrastando com a entrada de recursos por investidores individuais e o saldo ainda positivo dos investidores institucionais ao longo do ano.