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Dólar Sobe e Vai a R$ 5,43 com Risco Doméstico na Véspera do Copom

Publicado em

19/6/2024

Dólar Sobe e Vai a R$ 5,43 com Risco Doméstico na Véspera do Copom

Imagem:

Canva

O comportamento do mercado de câmbio brasileiro foi marcado por uma leve alta do dólar frente ao real nesta terça-feira (18), em um contexto de cautela antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e de um feriado nos Estados Unidos. Essa oscilação reflete as preocupações sobre a possível nova divisão no Copom, intensificadas pelas críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à condução da política monetária brasileira.

Ao final do pregão, o dólar à vista registrou um aumento de 0,22%, cotado a R$ 5,4335, após oscilar entre a mínima de R$ 5,3929 e a máxima de R$ 5,4444. O euro também apresentou valorização, subindo 0,26%, para R$ 5,8339, enquanto o índice DXY, que compara o dólar a uma cesta de moedas, caiu 0,07%, para 105,251 pontos.

O real não conseguiu acompanhar a recuperação observada em moedas de mercados emergentes similares, como o peso mexicano e o rand sul-africano, que se valorizaram respectivamente 0,72% e 1,08% em relação ao dólar. Esse desempenho divergente é atribuído à persistente preocupação com as políticas fiscal e monetária no Brasil, que continuam a pressionar a moeda nacional.

Profissionais do mercado de câmbio destacam que, apesar de uma breve melhora após dados abaixo do esperado do varejo americano, o real ainda sofre com a tensão local, que parece limitar seu potencial de valorização. As expectativas são de que a reunião do Copom possa trazer novas divisões ou mesmo a discussão sobre um possível aumento dos juros no curto prazo, aumentando a aversão ao risco.

O cenário de incerteza contribuiu para que os investidores estrangeiros aumentassem suas posições contra a moeda brasileira no mercado de derivativos, alcançando um recorde histórico de US$ 79 bilhões em posições compradas, conforme dados da B3.

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Além disso, revisões de projeções também refletem um pessimismo crescente com o câmbio. O BTG Pactual, por exemplo, ajustou sua previsão para o dólar no final do ano de R$ 5,00 para R$ 5,20, justificando que os fundamentos econômicos têm favorecido uma valorização do dólar. O Citi também revisou sua estimativa para o câmbio de R$ 5,07 para R$ 5,16, citando uma ancoragem fiscal mais fraca como um dos fatores de impulso para o aumento do prêmio de risco e a depreciação do real.

Neste contexto, as perspectivas para o real permanecem cautelosas, com a moeda brasileira demonstrando um enfraquecimento mais acentuado em comparação com seus pares, indicando um possível aumento do descolamento nas trajetórias cambiais em meio a um ambiente de maior aversão ao risco global.

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