O dólar reverteu a trajetória de alta observada no início dos negócios desta quarta-feira, enquanto os juros futuros se afastaram das máximas intradiárias. Isso ocorreu após a divulgação dos dados de inflação ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos, que ficaram abaixo das estimativas dos analistas. Às 9h40, o dólar à vista registrava uma queda de 0,25%, sendo cotado a R$ 5,3472. Antes da divulgação dos dados de inflação, a moeda americana apresentava um leve avanço. No cenário internacional, 31 das 33 moedas mais líquidas avançavam contra o dólar, com o índice DXY recuando 0,64%, para 104,562 pontos.
No mercado de juros, as taxas futuras também apresentaram recuo em relação aos maiores níveis do dia. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 passou de 10,63% no ajuste anterior para 10,652%. O DI para janeiro de 2026 oscilou de 11,195% para 11,19%, enquanto o DI para janeiro de 2027 subiu de 11,505% para 11,535%. A taxa do DI para janeiro de 2029 teve uma leve alta, passando de 11,88% para 11,95%.
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A abertura do pregão foi marcada por uma nova rodada de deterioração dos ativos locais, influenciada pela percepção de piora no risco fiscal. Entre os fatores de pressão adicional citados por participantes do mercado estavam a devolução da MP do PIS/Cofins e o julgamento da correção do FGTS, que seria retomado hoje pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O Ibovespa futuro, que operava em baixa de cerca de 0,5% nos primeiros minutos da sessão, reverteu a tendência após a divulgação do CPI. Recentemente, o índice subia 0,51%, aos 122.335 pontos. O fundo de índice EWZ, que reflete o mercado brasileiro em Wall Street, avançava 1,22% no pré-mercado de Nova York.