O dólar subiu para R$ 5,47, enquanto os juros futuros alcançaram suas máximas na sessão, refletindo a desconfiança crescente dos investidores em relação ao Brasil. Com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se aproximando, os agentes de mercado adotam uma postura mais cautelosa, resultando em maiores prêmios de risco na curva de juros e na desvalorização do real.
A pressão do presidente Lula sobre o Banco Central aumentou a insegurança nos mercados, contribuindo para a piora dos ativos domésticos. Embora na sessão anterior os mercados tenham tido um desempenho melhor devido ao cenário positivo no exterior, hoje a situação se agrava sem a influência dos mercados americanos, que estão fechados.
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Por volta das 10h35, o dólar era negociado a R$ 5,4651, uma alta de 0,58% no mercado à vista. As taxas longas na curva de juros também sofreram aumentos significativos, com o DI para janeiro de 2029 subindo de 12,005% no ajuste anterior para 12,11%.