O dólar à vista encerrou a sessão desta terça-feira em leve alta, voltando a operar acima de R$ 5,10. Em um dia de agenda econômica fraca, os investidores mantiveram o foco no mercado externo. Sem um direcionador de peso no cenário doméstico, os agentes financeiros podem ter se orientado pelas recentes declarações mais conservadoras de integrantes do Federal Reserve (Fed).
Os operadores de câmbio também mencionaram que o dólar tem mostrado uma desvalorização global consistente ao longo de maio, e uma queda adicional exigiria novos gatilhos.
Ao final das negociações de hoje, o dólar à vista registrou valorização de 0,23%, sendo cotado a R$ 5,1162, após ter tocado a mínima de R$ 5,0843 e a máxima de R$ 5,1248. O euro comercial também subiu, apresentando alta de 0,19% e sendo cotado a R$ 5,5538.
Perto das 17h15, o dólar futuro para junho avançava 0,26%, cotado a R$ 5,1205, enquanto o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, apresentava leve apreciação de 0,07%, atingindo 104,634 pontos.
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Este movimento de alta do dólar ocorre em um contexto de incerteza nos mercados internacionais, com os investidores avaliando as próximas ações do Fed em relação à política monetária dos Estados Unidos. As falas recentes de membros do Fed indicam uma postura mais cautelosa, o que influencia a percepção de risco e os movimentos no mercado cambial.
Assim, apesar da falta de grandes eventos econômicos no Brasil, a sessão foi marcada pela influência dos fatores externos, refletindo a importância das expectativas globais sobre a política monetária dos Estados Unidos para o comportamento do câmbio no mercado doméstico.