1
Acessar agora
Obrigado! Seu cadastro foi realizado com sucesso!
Que pena! Ocorreu algum erro.
1
2
Falta pouco para você concluir seu cadastro
1
2
Obrigado! Seu cadastro foi realizado com sucesso!
Em breve entraremos em contato por telefone ou whatsapp, fique atento!
Que pena! Ocorreu algum erro.

BTG Obtém Vitória Parcial na Justiça Contra Resseguradora Britânica Beazley

Publicado em

14/6/2024

BTG Obtém Vitória Parcial na Justiça Contra Resseguradora Britânica Beazley

Imagem:

Canva

O BTG Pactual conquistou uma vitória parcial na Justiça contra a resseguradora britânica Beazley Furlonge, parte do sindicato do Lloyd's of London. O banco brasileiro fez o seguro e resseguro de um empréstimo do Banco da Amazônia (Basa) para a empresa Brasil Bio Fuels (BBF) e, posteriormente, transferiu parte do resseguro para a Beazley. Quando a BBF deixou de pagar o empréstimo, o Basa acionou o BTG, que solicitou restituição da Beazley. No entanto, a resseguradora britânica se recusou a pagar dentro do prazo contratual.

Apesar de o caso estar sendo discutido na câmara arbitral, o BTG solicitou uma liminar para congelar os ativos da Beazley no Brasil, visando garantir o pagamento em caso de derrota. A juíza Marina Dubois Fava, da 1ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem, negou o congelamento, mas determinou que a Beazley deve apresentar caução para garantir a dívida dentro de cinco dias úteis.

O BTG afirma que a Beazley lhe deve R$ 262,722 milhões, baseando-se no contrato de retrocessão com a BTG Re. Os advogados do BTG argumentam que a Beazley estava ciente de todos os desdobramentos do empréstimo original e das dificuldades financeiras da BBF, ainda assim autorizou a liberação dos recursos e recebeu os prêmios pela retrocessão, totalizando R$ 5,9 milhões.

Inicialmente, a Beazley reconheceu a dívida e prometeu o pagamento, o que não ocorreu. A defesa do BTG acusa a Beazley de utilizar sua posição como devedora estrangeira para adiar o pagamento, apesar das tentativas de resolver a questão extrajudicialmente.

O contrato de retrocessão foi firmado em março de 2022. Em fevereiro deste ano, a BBF deixou de pagar o Basa, que acionou a carta fiança do BTG. O BTG notificou a Beazley sobre o sinistro em 8 de março e tentou um acordo extrajudicial, conforme o contrato. Segundo o BTG, os únicos ativos da Beazley no Brasil são recebíveis de contratos com outras seguradoras e resseguradoras locais.

Leia mais:

A defesa da Beazley afirma que não pagou o BTG devido a suspeitas de fraude no contrato. Alega que as condições precedentes para o crédito concedido pelo Basa à BBF não foram cumpridas e que empréstimos-ponte foram liberados sem as garantias necessárias, enquanto a BBF estava sob investigação do Ministério Público Federal por práticas ilegais.

A Beazley, o Basa e outras seguradoras envolvidas não comentaram o caso. A BBF também não se manifestou diretamente, mas informou que buscou uma solução consensual com seus credores para readequar seu fluxo de caixa e manter a normalidade operacional, destacando que o pedido de tutela de urgência cautelar não representa recuperação judicial.

Conheça a Barte agora mesmo

Inscreva-se e conheça todas as vantagens de utilizar a Barte!

Postagens Recentes

Ver todos

Related Posts