As bolsas europeias encerraram esta quinta-feira (6) em alta, impulsionadas pelo otimismo recente com o primeiro corte de juros anunciado pelo Banco Central Europeu (BCE). Contudo, os ganhos foram limitados após declarações da presidente do BCE, Christine Lagarde, sobre possíveis "obstáculos no caminho" do processo desinflacionário, fazendo o euro atingir US$ 1,090.
O índice Stoxx 600 subiu 0,66%, fechando a 524,66 pontos, enquanto o FTSE 100, de Londres, avançou 0,44%, a 8.283,21 pontos. O DAX, de Frankfurt, aumentou 0,36%, a 18.641,00 pontos, e o CAC 40, de Paris, ganhou 0,44%, terminando a 8.040,73 pontos. Durante o pregão, o Stoxx 600 chegou a registrar um novo recorde intradiário de 525,54 pontos.
Nick Bennenbroek, economista do Wells Fargo, afirmou que o BCE cortou os juros devido à queda da inflação e a um cenário econômico mais favorável. No entanto, ele destacou que o BCE mencionou pressões domésticas nos preços, com aumentos salariais ainda elevados, levando a uma revisão para cima das previsões de inflação de curto prazo.
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Bennenbroek prevê que o BCE poderá fazer uma pausa em julho, com novos cortes de juros em setembro, outubro e dezembro, dependendo da evolução das pressões salariais e da inflação doméstica.
No mercado corporativo, as ações da Novo Nordisk subiram quase 4%, atingindo um novo recorde de alta, impulsionadas pela crescente demanda por seu medicamento de perda de peso, Wegovy.