As bolsas europeias fecharam em queda nesta sexta-feira (7), influenciadas pelo relatório oficial de empregos dos EUA de maio, que superou as expectativas ao criar 272 mil novas vagas. O resultado surpreendeu e indicou uma desaceleração menor do que o esperado no mercado de trabalho americano, sugerindo que o Federal Reserve (Fed) poderá cortar os juros de forma mais gradual.
Os índices europeus já estavam negativos pela manhã, devido ao primeiro corte de juros do Banco Central Europeu (BCE) em quase cinco anos e ao aumento das projeções de inflação. O relatório de empregos americano aprofundou as quedas, afetando especialmente os setores de construção e concessionárias de serviços.
Apesar das perdas iniciais, os índices recuperaram parte do terreno perdido no fechamento. O Stoxx 600 caiu 0,22% a 523,54 pontos, o FTSE 100, de Londres, recuou 0,48% a 8.245,37 pontos, o DAX, de Frankfurt, perdeu 0,52% a 18.555,39 pontos, e o CAC 40, de Paris, caiu 0,48% a 8.001,80 pontos.
Na semana, entretanto, os índices fecharam com ganhos: o Stoxx 600 subiu 1%, o DAX ganhou 0,32% e o CAC 40 avançou 0,11%. A exceção foi o FTSE 100, que caiu 0,36%.
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Além das bolsas, a reprecificação da curva de juros dos títulos soberanos europeus também foi impactada, com os rendimentos dos títulos subindo. O yield do Bund alemão de 10 anos fechou em 2,618%, enquanto o retorno do Gilt britânico subiu para 4,264%. Com o dólar fortalecido, o euro registrou queda de 0,77%, cotado a US$ 1,08076.