O Bitcoin continua sua trajetória descendente, marcando a quarta queda diária consecutiva e alcançando o valor de US$ 62 mil, o mais baixo desde 14 de abril. Esse movimento acontece em um contexto de expectativa para a próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) nos Estados Unidos, marcada para esta quarta-feira, com o mercado atento às futuras indicações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.
A desvalorização também é refletida nos fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin, que viram um saldo líquido negativo por três dias consecutivos, totalizando saques de US$ 83,6 milhões. A Grayscale e a Fidelity estão entre as mais afetadas, sugerindo uma cautela maior dos investidores.
No panorama global, o valor de mercado total das criptomoedas caiu para US$ 2,43 trilhões, com o Ether também registrando uma significativa desvalorização. Entre as altcoins, Solana, BNB e Avalanche também enfrentam quedas consideráveis.
Apesar da baixa corrente, especialistas como os analistas da corretora Bernstein mantêm uma visão otimista, prevendo uma recuperação rápida e uma potencial "bull run" que poderia elevar o Bitcoin a US$ 150 mil por unidade. Eles consideram o recuo nos fluxos para os ETFs de Bitcoin como uma pausa temporária, antecipando uma maior integração desses fundos com plataformas financeiras tradicionais.
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Por fim, há movimentos estratégicos sendo realizados por instituições financeiras tradicionais, como o Bank of New York Mellon, que tem investido em ETFs de Bitcoin, reforçando o crescente interesse e aceitação das criptomoedas no setor bancário convencional.