Nesta segunda-feira, o Bitcoin (BTC) registrou uma alta significativa, retornando ao patamar de US$ 62 mil. Esse movimento faz parte de uma oscilação contínua entre US$ 56 mil e US$ 65 mil que vem sendo observada desde o dia 25 de abril. Uma variável que poderia influenciar essa tendência é a iminente divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos, marcada para quarta-feira (15). Este índice é um indicador crucial que poderia confirmar se a inflação americana está se alinhando à meta de 2% estabelecida, potencialmente influenciando o mercado de renda variável de maneira positiva.
Enquanto isso, os fundos negociados em bolsa (ETFs) de bitcoin sofreram um saldo líquido negativo de US$ 84,7 milhões na última sexta-feira, com destaque para a retirada de US$ 103 milhões do GBTC, um trust da Grayscale que foi convertido em ETF. Esse saldo foi marcado por uma predominância de saques sobre depósitos.
Além do Bitcoin, outras criptomoedas também mostraram movimentos notáveis. O Ether, da rede Ethereum, teve uma alta de 1,2%, sendo cotado a US$ 2.966. Outras altcoins, como Solana (SOL) e BNB (token da Binance Smart Chain), registraram leves altas, enquanto a Avalanche (AVAX) experimentou uma queda de 1,4%.
Do ponto de vista regulatório, uma operação de destaque foi a desarticulação pela polícia chinesa de uma operação ilegal de criptomoedas que movimentou US$ 296 milhões, evidenciando a contínua repressão do governo chinês ao mercado de criptoativos.
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No âmbito dos investimentos institucionais, destaca-se a entrada do Wells Fargo, um dos maiores bancos dos EUA, no mercado de ETFs de bitcoin, conforme revelado em documentos da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).
O mercado de criptomoedas permanece atento ao comportamento dos preços nas próximas sessões, especialmente com a expectativa em torno dos dados de inflação dos EUA e seus possíveis efeitos sobre a política monetária e os investimentos em ativos de risco como o Bitcoin.