O Bitcoin (BTC) iniciou esta semana batendo um novo recorde de cotação no ano, ultrapassando a marca de US$ 65 mil, aproximando-se da sua máxima histórica de US$ 69 mil registrada em novembro de 2021. Este aumento representa uma valorização de 6,5% no mês e impressionantes 55% no acumulado do ano, destacando a crescente confiança e o influxo de capital no mercado de ativos digitais.
Na manhã desta segunda-feira, a criptomoeda foi cotada a US$ 65.488, evidenciando um forte movimento de alta que remete ao ocorrido em 2021, quando a popularização dos fundos negociados em bolsa (ETFs) impulsionou significativamente seu valor. De acordo com informações da Bloomberg, desde o início das negociações dos ETFs em 11 de janeiro, já foram registradas entradas líquidas de US$ 7,35 bilhões nos Estados Unidos, mesmo considerando os saques de quase US$ 9 bilhões no Grayscale Bitcoin Trust, que recentemente também foi convertido em ETF.
Bernardo Bonjean, fundador da gestora Metrix, destacou que a demanda por Bitcoin proveniente de ETFs, tanto de spot quanto de futuro, já superou US$ 10 bilhões. "Esse fluxo de capital tem sido capaz de absorver as vendas de outros participantes do mercado, fortalecendo a posição do Bitcoin", afirmou Bonjean.
O Ether (ETH), a segunda maior criptomoeda em valor de mercado, também tem mostrado desempenho positivo, mantendo-se acima de US$ 3,5 mil, com expectativas otimistas quanto à aprovação de ETFs nas próximas semanas.
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No momento da análise, o Bitcoin era negociado a US$ 65.039, com uma valorização de 3,8% nas últimas 24 horas, conforme dados do CoinGecko. O Ether seguia a tendência, cotado a US$ 3.506, com um aumento de 1,5%. O valor de mercado combinado de todas as criptomoedas atingiu US$ 2,54 trilhões.
Além disso, a valorização do Bitcoin tem beneficiado diversos projetos de "altcoins" com menor valor de mercado, mas com alto potencial de rentabilidade. Projetos como Secret (SCRT) e Boba Network (BOBA), que oferecem soluções de escalabilidade, já refletem essa tendência positiva.