Apesar de ter registrado uma queda em maio, o dólar americano mantém o melhor desempenho entre as moedas do G10 em 2023, conforme análise de estrategistas de câmbio do Bank of America Securities (BofA). Em contraste, o iene japonês é a moeda mais fraca do grupo, o que está relacionado à divergência nas políticas monetárias globais.
Os estrategistas do BofA explicam que "os dados sólidos dos EUA levaram a uma reavaliação massiva da postura do Fed, passando de sete cortes de juros previstos no início do ano para menos de dois atualmente". A maioria dos outros bancos centrais, incluindo o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE), também revisou suas expectativas, mas ainda estão precificados para iniciar cortes de juros antes do Fed.
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Apesar dessas divergências na política monetária e da queda da inflação, a libra esterlina e o euro também tiveram um bom desempenho no G10, logo após o dólar americano, com dados econômicos surpreendendo positivamente, segundo o BofA. Os economistas do banco esperam que o primeiro corte de juros pelo Fed ocorra em dezembro deste ano.