A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou a privatização da Sabesp em uma votação com 62 votos a favor e apenas um contra. A sessão, marcada pela ausência da oposição ao governador Tarcisio de Freitas e por protestos com reação policial intensa, resultou na aprovação da venda da empresa de água e saneamento, uma das principais bandeiras do governador. A decisão agora aguarda a sanção do governador.
Discussão Acalorada e Protestos
A aprovação foi precedida por momentos de tensão e confrontos. Manifestantes tentaram derrubar barreiras de proteção na Assembleia e foram reprimidos pela polícia com gás pimenta e bombas de efeito moral. A situação levou à interrupção temporária da sessão e à saída apressada de deputados. Apesar dos apelos da oposição para adiar a votação, o presidente da Assembleia, André do Prado, retomou a sessão, resultando na aprovação do projeto.
Impactos e Controvérsias da Decisão
A privatização da Sabesp é vista como uma jogada estratégica de Tarcisio de Freitas para fortalecer sua posição política. A oposição, preocupada com questões de saúde e liberdade parlamentar, criticou a maneira como a votação foi conduzida. O projeto aprovado não especifica o valor de venda da Sabesp nem garante tarifas ou aumento de investimentos, gerando incertezas sobre o futuro dos serviços de saneamento no estado.