Negociações no Congresso
O presidente argentino Javier Milei enfrenta um cenário político complexo no Congresso para a aprovação de seu pacote de reformas. De acordo com o deputado Francisco Sánchez, do partido Juntos por el Cambio, o apoio ao pacote não é uma garantia e exigirá negociações detalhadas. Sánchez ressalta a necessidade de analisar as propostas com responsabilidade, considerando o voto expresso pelos argentinos.
Enquanto Fernando Iglesias, também do Juntos por el Cambio, reforça a urgência em diminuir o gasto fiscal, Margarita Stolbizer, do Bloco Câmbio Federal, enfatiza a importância de avaliar cada proposta individualmente, priorizando medidas que não prejudiquem os trabalhadores. Por outro lado, Pablo Yedlin, do Unión por la Patria, sinaliza que seu bloco atuará como uma oposição responsável, mas focada em propostas que considera melhores para o país.
Desafios Econômicos
No discurso inaugural, Milei propôs um choque econômico imediato, incluindo cortes fiscais e ajustes cambiais. Ele mencionou o "rodrigazo" de 1975 como referência, admitindo que as medidas propostas podem levar a um período de estagflação. Milei pediu paciência aos argentinos, estimando um prazo de 18 a 24 meses para os resultados positivos de suas políticas.
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