Destaques:
- Juros futuros no Brasil encerram em queda, seguindo a tendência dos Treasuries dos EUA.
- Queda ocorre em meio à expectativa pelos dados do IPCA-15 e a agenda econômica no Congresso.
- Taxas de contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) registram declínio em diferentes vencimentos.
- Mercado reage a dados econômicos dos EUA e a leilão de T-notes de 5 anos do Tesouro Americano.
Reação do Mercado aos Treasuries dos EUA
Em um dia de ritmo mais lento no mercado financeiro, os juros futuros no Brasil tiveram uma sessão de pouca volatilidade, encerrando em queda. A direção foi influenciada principalmente pelos rendimentos dos Treasuries dos EUA, especialmente após a divulgação de dados econômicos americanos e o resultado do leilão de T-notes de 5 anos.
Movimento das Taxas do DI
As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) para vencimentos variados registraram queda. O DI para janeiro de 2025 caiu para 10,415%, enquanto o DI para janeiro de 2026 recuou para 10,085%. Essas variações refletem as expectativas do mercado em relação à política monetária e ao cenário econômico.
Impacto dos Dados Econômicos e Leilões
Os juros dos Treasuries aceleraram seu recuo após o leilão de T-notes de 5 anos, alinhado com a média recente. Os dados econômicos dos EUA, incluindo as vendas de moradias e o índice de atividade industrial do Fed de Dallas, contribuíram para a percepção de desaceleração da economia americana, influenciando os juros futuros.
Perspectivas do Mercado Financeiro Local
No Brasil, o mercado financeiro local acompanhou a tendência observada no exterior, com a curva de juros refletindo tanto as notícias internacionais quanto os desenvolvimentos domésticos. A resistência encontrada por alguns governadores ao tentar aumentar o ICMS e a queda nos preços do petróleo também tiveram um papel na dinâmica dos juros futuros.
Projeções do Boletim Focus e Goldman Sachs
O Boletim Focus indicou ajustes sutis nas projeções econômicas, com a mediana do IPCA para 2023 recuando ligeiramente. Contudo, o Goldman Sachs aponta para a previsão de déficits fiscais primários até 2026, refletindo desafios na credibilidade e eficácia da nova estrutura fiscal do Brasil.
Leia mais:
- Dólar à Vista Encerra Estável e Ibovespa Oscila em Dia de Calmaria nos Mercados
- Problemas no App e Internet Banking do Bradesco Geram Relatos de Saldos Zerados e Negativados
- China Incentiva Bancos a Ampliar Empréstimos ao Setor Privado
- Banco Central da China Intensifica Esforços para Estabilizar Taxas de Juro com Aumento de Liquidez