Destaques:
- Diana Mondino, futura chanceler argentina, expressa apoio ao acordo entre Mercosul e União Europeia.
- A chanceler designada manifesta dúvidas sobre a vantagem da Argentina no Brics.
- Argentina busca manter relacionamento estreito com Brasil e outros países sul-americanos.
Acordo Mercosul-UE: Prioridade para a Argentina
Diana Mondino, futura chanceler argentina no governo de Javier Milei, sublinha a importância do acordo entre Mercosul e União Europeia para o fortalecimento econômico da Argentina. Em encontro com o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, em Brasília, Mondino destacou a necessidade de parcerias rápidas e eficientes, incluindo acordos com nações como Cingapura.
Argentina e Brics: Uma Posição de Cautela
Apesar do convite recebido para se juntar ao Brics, um bloco econômico que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, a Argentina sob a liderança de Milei permanece incerta sobre os benefícios dessa associação. Mondino expressou dúvidas sobre como a participação no Brics poderia beneficiar a Argentina, dada a sua atual situação econômica.
Enfoque no Multilateralismo
Mondino reforçou a ideia de que a Argentina deseja trabalhar em colaboração com outros países, sem alinhamentos políticos específicos, focando no princípio do multilateralismo. Essa abordagem reflete o desejo do país de manter um equilíbrio nas relações internacionais e de buscar parcerias que beneficiem mutuamente.
Relações Bilaterais Brasil-Argentina
O encontro entre Mondino e Vieira também serviu para reforçar os laços entre Brasil e Argentina, com a entrega de um convite para a posse do presidente Milei. As discussões bilaterais e as negociações do acordo Mercosul-UE foram pontos centrais dessa reunião.
Perspectivas para o Acordo Mercosul-UE
As negociações para o acordo entre Mercosul e União Europeia, concluídas parcialmente em 2019, estão em fase de revisão. O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, expressou esperança de que o acordo possa ser finalizado até o fim de 2023. As negociações incluem cláusulas que permitem a empresas europeias disputar licitações abertas pelo setor público sul-americano, com exceções para determinados produtos
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