Destaques:
- Dólar à vista fecha quase estável, descolado do exterior.
- Ibovespa tem leve alta em sessão de oscilação contida.
- Mercados internacionais mostram acomodação após ganhos recentes.
Comportamento do Dólar Frente ao Real e Outras Moedas
O dólar à vista fechou a sessão com uma leve alta de 0,02%, cotado a R$ 4,8992, após atingir mínima de R$ 4,8721 e máxima de R$ 4,9215. O movimento ocorreu em um contexto descolado dos mercados internacionais, onde a moeda americana apresentou desvalorização frente a algumas divisas emergentes. A valorização do real frente ao dólar pela manhã foi atribuída a vendas offshore, mas uma compra da moeda americana por estrangeiros levou a uma posterior desvalorização do real.
O índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, operou em queda de 0,18%, aos 103,215 pontos, indicando uma tendência de desvalorização do dólar no cenário global.
Volatilidade no Mercado Cambial e Perspectivas Futuras
Operadores do mercado apontam para a volatilidade e incerteza em relação ao futuro do dólar. A Commcor destacou a importância da exposição cambial via derivativos, como dólar futuro e cupom cambial. Os investidores institucionais locais estão próximos da posição mais forte vendida em dólar via derivativos, com dados da B3 mostrando uma posição que aposta na queda do dólar contra o real de US$ 10,9 bilhões.
Desempenho do Ibovespa em Meio a Cenário Global e Local
O Ibovespa fechou em leve alta após uma sessão de oscilação contida, em linha com os índices de Nova York e mercados globais. O índice refletiu as performances das commodities e a pauta fiscal em Brasília. Nas mínimas e máximas intradiárias, o Ibovespa tocou os 124.840 pontos e 125.826 pontos, respectivamente. Em Nova York, os principais índices fecharam em leve queda, com o S&P 500, Dow Jones e Nasdaq recuando 0,20%, 0,16% e 0,07%, respectivamente.
Expectativas e Estratégias dos Investidores
Os estrategistas do Bank of America apontam para uma estratégia de compra do real contra o peso mexicano, diante de uma visão mais otimista para o Brasil e um cenário não tão promissor para o México. Eles destacam que o diferencial da taxa de juros real se moverá a favor do Brasil, enquanto a taxa de câmbio real relativa BRL/MXN está em níveis extremamente subvalorizados.
Influências Externas e Domésticas
Os mercados globais mostraram uma tendência de acomodação, com os índices de Nova York fechando em leve queda. Internamente, o foco esteve nas commodities e na pauta fiscal brasileira. A performance do Ibovespa refletiu a cautela dos investidores diante do cenário global e local.
Perspectivas Futuras
Os investidores mantêm um olhar atento às incertezas do cenário externo, especialmente nos EUA, e acompanham de perto as movimentações em outras relações de moedas além do dólar. Com a aproximação do final do mês, a atenção se volta para o fechamento da Ptax e possíveis movimentos no mercado cambial.
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